A versão tupiniquim da Erva-de-São- João tem o nome científico de Ageratum conyzoides, da família Compositae. Mas ela não é a Hypericum perforatum, da família Asteraceae, como o girassol, o crisântemo e o alface de horta. Elas são, portanto, duas plantas diferentes, mas com uma propriedade comum: combater a depressão.
A Erva-de-São-João brasileira (Ageratum conyzoides), é também chamada de Mentrasto, Catinga-de-bode, Camará-opela, Catinga-de-borrão, Celestina, Erva-de-Santa-Luzia, Maria-preta e Picão-roxo.
Esta plantinha ocorre em Portugal, principalmente na Ilha da Madeira, onde há uma variedade nativa e é muito popular como medicinal nas regiões do Norte e Nordeste do Brasil, quando floresce em junho, no nosso clima.
Onde o mentrasto abunda, ele é muito indicado para dores reumáticas e de articulações e são reconhecidas suas propriedades como:
• antirreumático;
• anti-inflamatório;
• cicatrizante;
• analgésico;
• diurético;
• vasodilatador;
• tônico;
• carminativo.
Outro uso comum do mentrasto é no tratamento de infecções urinárias, pois tem propriedades diuréticas e anti-bacterianas. Também é reconhecido seu o uso popular em bronquites, cólicas menstruais, amenorreia, diarreia, disenteria, gripes e resfriados (como febrífugo e catarral).
Dose sugerida: Tomar uma cápsula de 200 mg de 2 a 3 vezes ao dia.
Contra-indicações: a planta contém alcaloides pirrolizidínicos que são hepatotóxicos. Não ultrapassar as doses recomendadas. Contra-indicada para diabéticos. Os tratamentos longos devem ser interrompidos por uma semana a cada mês. Altas doses por longos períodos provoca hipertensão arterial.
Veja também: Erva-de-São João e a Depressão