Os alimentos inflamatórios se manifestam por meio de alguns sintomas e desconfortos como estufamento, azia, gases, edema e inchaço, além de enxaqueca, crises de rinite e sinusite. Outras consequências são o inchaço estomacal e a retenção de líquidos.
Principais ações dos alimentos inflamatórios:
• sensação de estufamento e inchaço;
• azia e má digestão;
• retenção de líquidos;
• gases;
• enxaqueca;
• crises de sinusite e rinite;
• ganho de peso.
QUAIS SÃO OS ALIMENTOS INFLAMATÓRIOS A SEREM EVITADOS
Açucares
Doces, balas, chicletes, bebidas açucaradas (sucos de caixinha), biscoitos recheados e chocolates comuns (que não contém cacau, mas essências artificiais, corantes e gordura vegetal hidrogenada).
Sorvetes industrializados
Contém gordura vegetal hidrogenada, açúcar ou xarope de milho, sódio, leite, aromas artificiais, corantes, espessantes, estabilizantes, conservantes e emulsificantes, ou seja, uma verdadeira bomba química.
Embutidos e Defumados
Os embutidos recebem adição de corantes, aditivos químicos (como nitratos e nitritos, para manter a cor vibrante), sal, açúcar e temperos artificiais, além de, muitas vezes, serem compostos por partes do animal pouco nutritivas e que seriam descartadas. Eis a lista dos embutidos: linguiça, presunto (cozido, di parma ou cru), salame, salsicha, apresuntado, peito de peru, blanquet de peru, mortadela, copa, pastrami, tender, lombo, salsichão, lombo defumado, morcela ou chouriço de sangue, paio, rosbifes industrializados, carne enlatada, nuggets, steaks, hambúrguer, iscas ou tiras de frango empanados.
Glúten
Os alimentos que contêm glúten são todos aqueles feitos com farinha de trigo (branca ou integral), cevada ou centeio. Pesquisas associam a relação do consumo da farinha de trigo e a falta de controle do apetite, ao desequilíbrio nas taxas de açúcar do sangue, a aumento dos processos inflamatórios, alterações no pH, além de muitas outras doenças.
Trigo e derivados: produtos com farinha de trigo (branca ou integral), pães, bolos, biscoitos, bolachas e salgadinhos, torradas, panquecas, waffles e crepes, macarrão, pizzas, pastel e outras massas.
Cevada: todos os alimentos que a levam em sua composição, incluindo o malte, como a cerveja e o whisky.
Outros grãos e cereais: aveia, centeio, trigo de kibe etc.
Outra sugestão dos especialistas é diminuir o consumo de pão (branco ou integral), por conter glúten. Mesmo que você não tenha doença celíaca, que é a intolerância ao glúten, alimentos feitos com farinha de trigo refinada (branca ou integral) produzem sinais pró-inflamatórios como citocinas (proteínas que modulam a função das células).
Refrigerantes
É uma bebida que mistura corantes, conservantes, muito açúcar, edulcorantes, aromas artificiais de frutas e gás carbônico. O maior problema, além da química, é o pH muito baixo, pois os refrigerantes são muito ácidos e, portanto, fazem mal à saúde. Para se ter uma noção, o pH ideal para a nossa saúde é acima de 7, enquanto os refrigerantes apresentam 2,5. Os piores são os zero açúcar e os diet, devido a química extra que recebem.
Frituras
Pois os óleos vegetais (Milho, Soja, Girassol, Canola etc) em temperaturas altas produzem gordura-trans, além de acroleína e acrilamida, neurotoxinas altamente inflamatórias. Ao invés de fritar, utilize uma panela tipo AirFryer. Mas, se não tiver esta panela, use banha de porco para fritar. A inflamação sistêmica aumenta o risco de doenças crônicas como a hipertensão, diabetes, AVC (acidente vascular cerebral), Alzheimer e câncer.
Logo, reduzir ou eliminar as frituras já se traduz em menos inflamação.
Margarinas
São obtidas através da hidrogenação de óleos vegetais, ricos em gorduras trans e que fazem muito mal à saúde. Margarina deve ser abolida da sua mesa e substituída por manteiga.
Alimentos industrializados
São produzidos com gordura vegetal hidrogenada, corantes, aromatizantes, conservantes e realçadores de sabor (glutamato monossódico), que favorecem a inflamação.
Leite e seus derivados
Cerca de metade das vacas apresenta infecção mamária. Fora isso, existem os resíduos de hormônios e antibióticos encontrados nos produtos lácteos, além da adulteração com formol, bicarbonato de sódio, álcool etílico, água oxigenada, e soda cáustica, infelizmente é mais comum do que se imagina no leite longa vida (o de caixinha) no Brasil.
Bebidas Alcoólicas
Não existe uma quantidade comprovadamente segura para o consumo de álcool, o que se sabe é que o álcool promove a obesidade, depressão, perda de memória, fígado gorduroso e cirrose, pancreatite, cardiomiopatia, pneumonia, tuberculose e diversos tipos de câncer.