O consumo crescente de fármacos, hormônios e pesticidas no mundo atual gera um grande problema que merece nossa atenção: a contaminação dos rios, lagos, reservatórios e lençóis freáticos com resíduos desses produtos. A partir de estudos realizados em mananciais, foram encontrados vestígios de medicamentos e outros produtos químicos, como por exemplo pesticidas e hormônios, nos habitats aquáticos.
Também existem outras situações que contribuem com esse problema: quando ingerimos algum medicamento, o princípio ativo não é totalmente degradado no nosso corpo. Em geral uma parte deste medicamento de fato é metabolizada, contudo, uma porcentagem acaba sendo eliminada pelas fezes ou pela urina e direcionada à rede de esgotos.
Uma vez que chega na rede de esgotos, a água contendo resíduos dos fármacos é submetida às estações de tratamento — onde não recebe nenhum tipo de tratamento especial para a neutralização desses compostos químicos — e por fim, acaba sendo despejada em um manancial, sendo considerada como água de esgoto tratada.
Em seguida, essa mesma água, contendo fármacos, pesticidas e hormônios é captada pelas estações de tratamento para se tornar água potável, onde também não recebe nenhuma espécie de tratamento específico para a remoção dos compostos químicos presentes nela.
Nessa água é adicionada uma grande quantidade de cloro e flúor. Por fim, essa água é considerada potável e distribuída para a população, ainda contendo traços desses compostos, que não foram totalmente removidos. Para retirar os hormônios, medicamentos, cloro e flúor e outros compostos orgânicos da água, a saída é o uso de filtros de carvão ativado em nossas residências.
A lei Brasileira passou a exigir a fluoretação no ano de 1974. O resultado do uso do flúor são manchas brancas nos dentes, danos aos ossos e cérebro, câncer, redução de QI. Não foi à toa que a adição de flúor na água foi banida na Holanda, Suécia e Dinamarca.